O computador deve ser utilizado na sala de aula como um recurso facilitador tanto para o professor quanto para o aluno. Se levarmos em conta a qualidade visual do material produzido pelo professor em programas como Power point, por exemplo, e também o ato de acessar à internet, o computador é o recurso que mais oferecesse possibilidades de uso por parte dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Através dele se realiza as mais diversas atividades: se processa textos, se cria animações nos mais diversos programas, se conecta à rede mundial de computadores, dentre outras. É uma ferramenta que, nesta nova sociedade da tecnologia e da informação ganha status de “estrela” porque sem ele pouca coisa ou quase nada pode ser feito na escola. É ainda o computador é um excelente atrativo para os alunos e possibilita ao professor trabalhar velhos conceitos de maneira nova.
Para D’Ambrósio (1999 p.5), “educação é ação”. Assim, a prática educativa, enquanto uma ação, está amparada nas estratégias que lhe permitem atingir as grandes metas da educação. Já as estratégias, por sua vez, estão apoiadas em ferramentas, recursos que viabilizam sua realização. Dessa forma, hoje mais do que em qualquer outra época, os professores estão recorrendo à utilização dos recursos tecnológicos em suas aulas.
O uso do computador nas aulas pode enriquecer ambientes de aprendizagem, onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento. O conhecimento não é algo que possa ser “passado” para o aluno; ele não é mais ensinado, domesticado e sim construtor do seu próprio conhecimento.
O computador tem sido usado na educação, na maioria das vezes como máquina de ensinar que consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Vejamos: o professor insere no computador uma série de informações que devem ser repassadas ao aluno, na forma de um texto, exercício ou jogo. Se feito desta forma, o computador pouco ou em nada contribui para a construção do conhecimento, pois a informação não é processada, mas simplesmente memorizada.
Tais reflexões devem nos levar a redimensionar nossa prática. Devemos passar de uma prática fundamentada no instrucionismo para o construtivismo. A utilização das tecnologias na educação não deve, em hipótese alguma, estar associada aos modismo comuns na educação ou somente à necessidade de se estar atualizado com as inovações tecnológicas. O objetivo de se utilizar computadores na escola deve ser principalmente o de mediar a expressão do pensamento do aprendiz, favorecendo assim os aprendizados personalizados e o aprendizado cooperativo em rede.
Portanto, uma sala de aula Equipada com computadores e aberta ao livre diálogo, pode se transformar em uma “oficina de trabalho”, a medida em que os estudantes sejam desafiados a buscar soluções para os problemas em colaboração utilizando-se das facilidades disponíveis pelas tecnologias. Isto pode elevar muito a autoestima dos alunos e também a confiança para criarem livremente, e sem medo de errar.
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